A exposição do artista plástico Paulo Benvindo (Bn Vi) intitulada “A porta da Alma” está patente na Galeria Tamar Golan, em Luanda, desde sexta-feira, e reflecte a realidade da sociedade angolana.
De acordo com o pintor, a temática da exposição está relacionada com o quotidiano da sociedade. Embora a alma seja ” algo imaterial, intocável, os meus olhos são as janelas e o coração, a porta da alma, por isso, todas as obras nos levam a criar aquilo que o artista imagina e traz para observação do público espectador”.
O artista definiu, ainda, que “A porta da Alma” foi uma criação do que o coração exprimia, sublinhando que a escolhas das cores dependeu muito do seu estado mental.
“As cores são como se fossem um medicamento para alma, e na minha visão os tons das cores servem como uma terapia”.
Perfil do pintor “Bn Vi”
Paulo Benvindo é conhecido pelo pseudónimo “Bn Vi”, embora tenha formação académica concluída em Pintura, considera-se autodidacta. Começou a desenvolver o traço criativo aos 14 anos em casa.
Aos 18 anos, passou a frequentar ateliers de mestres, com intuito de adquirir mais experiência e seguir a pegadas criativas de Ibanda, Batomene, Etona e Mawete Lázaro Patrício.
Paulo Benvindo é membro da União Nacional dos Artistas Plásticos de Angola (UNAP), Por conta de uma cultura de solidariedade, e preocupado com os amantes das artes e praticantes sem escola, passou a congregar e a tutelar jovens que desejam aprimorar o potencial nesse domínio. Em 2013, apresentou uma exposição individual na Fundação Arte e Cultura, e tem participado em várias exposições colectivas, na capital do país.
Fonte: Jornal de Angola