Hermínio Joaquim Escórcio Embaixador da República de Angola na Argentina 01.06.1936 – 29.09.2023
A Fundação Troufa Real-Ukuma na pessoa do seu Presidente Troufa Real, ao tomar conhecimento do falecimento do seu ilustre Irmão e Companheiro Herminio Escórcio, apresenta as mais profundas Condolências à família e a todos os amigos.
O auditório da UCCLA vai acolher, dia 4 de outubro, às 18 horas, o lançamento do livro “Rótulos Atribuídos, Rótulos Assumidos – Memórias e Identidades Políticas em Angola – Da Luta Armada Anticolonial ao 27 de Maio de 1977 (1960-1977)” do historiador Jean-Michel Mabeko-Tali, que nos revela o papel instrumental das rotulações políticas, atribuídas e/ou assumidas, que justificam as motivações faccionais. Com a chancela da Guerra e Paz Editores, a obra será apresentada por José Bastos.
Biografia do autor: Jean-Michel Mabeko-Tali nasceu no Congo-Brazzaville. É doutorado em História pela Universidade Paris VII – Denis Diderot, mestre em Estudos Africanos pela Universidade Bordeaux III e licenciado em História e Geografia pela Universidade de Saint-Etienne, em França. Radicado em Angola em 1976, foi docente no ensino médio e na Universidade Agostinho Neto. Em 2002, mudou-se para os Estados Unidos, onde é professor catedrático de História de África na Universidade de Howard, em Washington. Especialista na história política de Angola e do Congo, foi membro do Comité Científico Internacional da UNESCO para o Uso Pedagógico da História Geral de África de 2009 a 2018. É habitualmente convidado para palestras em universidades africanas, europeias e brasileiras. Autor de numerosos ensaios e artigos, bem como do livro Guerrilhas e Lutas Sociais: O MPLA Perante Si Próprio – 1960-1977 e de obras de ficção, foi distinguido, em 2022, com o Prémio Nacional de Cultura e Artes de Angola, pela carreira académica e pelos trabalhos de investigação em ciências humanas e sociais.
O artista plástico moçambicano Gonçalo Mabunda apresenta 9 esculturas em metal, patente desde sexta-feira no Espaço Luanda Arte (ELA), na baixa da cidade capital. As obras reflectem o trágico ambiente da guerra civil que assolou Moçambique entre os anos 70 e 80, do século passado. Para a criação das obras, o autor utilizou armas modelo AKM, munições, carregadores de munições, e tantos outros materiais (armas de fogo) utilizados na guerra. Gonçalo Mabunda ressaltou que tem trabalhado já alguns anos e de forma recorrente, aludindo ao interesse do mundo ocidental em coleccionar arte tradicional africana.
O músico e maestro Sahib Pashazade, da República do Azerbaijão, vai actuar, no sábado, a partir das 18h00, na Fundação Arte e Cultura (FAC), em Luanda, num concerto denominado “Sons Unidos-Angola e Azerbaijão”, uma iniciativa daquela instituição cultural. Perfil do autor Sahib Pashazade, nascido a 24 de Outubro de 1980, em Baku, é um virtuoso internacionalmente aclamado do Tar (guitarra típica do Azerbaijão), um artista honrado na República do Azerbaijão, vencedor dos prémios presidenciais do seu país, nos anos de 2011 e 2018, laureado com medalha do progresso (2020) e vencedor de muitas competições internacionais. Em 2008, foi apelidado de “Paganini do Tar” no Festival Internacional de Música de Niagara, uma cidade do Canadá, e recebeu o título honorífico de “The Mirza” em 2015. Ainda em 2019, na França, recebeu a medalha da cidade de Carrieres-Sous-Poissy, um ano antes, em Varsóvia, venceu o prémio “100 anos de Independência das Repúblicas da Polónia e Azerbaijão. Pashazade é um dos artistas de Mugham mais famoso, realizou vários concertos nas principais salas de música do mundo. O virtuoso do Tar tornou-se o primeiro músico instrumental a receber o grande prémio, em 2017, na história do famoso festival “Sharq Taronaliri” em Samarcanda, Uzbequistão e o primeiro tocador de Tar, com a Orquestra Sinfónica Svetlanou da Rússia, gravada e transmitida pelo Mezzo.
Esta é a novidade que vos apresentamos neste mês. Este livro constitui, já, um documento de imensa importância para estudar a obra do seu autor. «Eu à sombra da figueira da Índia» é o primeiro romance publicado por Alberto Oliveira Pinto, em 1983, quando tinha 21 anos. Passa-se nos anos de 1960 na Cidade Alta de Luanda, literalmente à sombra duma figueira da Índia. Traz um excelente prefácio assinado pela Professora Érica Antunes. A fotografia da capa desta nova edição, onde se pode ver parte da Cidade Alta de Luanda nos anos de 1960, foi tirada pelo pai do autor, a partir da casa do muito referido Beco do Balão. A apresentação está para breve. Muito breve! 𝐄𝐋𝐈𝐕𝐔𝐋𝐔 𝐄𝐝𝐢𝐭𝐨𝐫𝐚, 𝐋𝐞𝐫 𝐜𝐨𝐦 𝐥𝐢𝐛𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞!
Uma exposição fotográfica dedicada à vida e obra do Fundador da Nação e Primeiro Presidente da República de Angola, Dr. António Agostinho Neto, foi inaugurada, ontem, no largo 1º de Maio, em Ndalatando, pelo governador provincial do Cuanza-Norte, Pedro Makita. Na companhia de membros do Governo local, representantes de partidos políticos e estudantes de diferentes níveis de ensino, o governador destacou o percurso histórico de Neto, exposto em retratos no largo Primeiro de Maio, da cidade de Ndalatando, homônimo do largo em Luanda onde Neto proclamou, perante África e o Mundo, a independência de Angola, a 11 de Novembro de 1975. O chefe de departamento da Cultura, Genilson da Costa, referiu que o objectivo da exposição fotográfica do herói da Nação é mostrar aos mais jovens, enquanto estudantes, fazedores de cultura e artes, o rico percurso de vida de Neto.
Informou que a exposição vai ser itinerante e afixada em diferentes pontos da cidadede Ndalatando, com realce para as zonas onde haja maior aglomerado de pessoas e posteriormente nos demais municípios da província, no sentido de exaltar a figura de Neto e os respectivos feitos.
A protecção do ambiente e direitos humanos são os focos artísticos que dominam algumas pinturas de murais nas ruas 1º de Maio e da Saúde, em Menongue, província do Cuando Cubango, inseridas no projecto “USAKI somos Ambiente”, levadas a cabo pelo Instituto para a Cidadania Mosaiko. O projecto, que está a ser financiado pela União Europeia (UE), com o apoio do FEC, Camões e Instituto de Cooperação e de Língua Portuguesa, conta com o envolvimento de dez artistas plásticos muralistas que pintam há uma semana o extenso mural da rodoviária principal da rua 1º de Maio, defronte ao Banco Yetu, e o muro posterior à ponte do bairro Saúde, onde estão retratados a fauna e flora, rostos de pessoas e dizeres como “Defender o Ambiente é Lutar pelos Direitos Humanos”. O tema dominante do mural é o ambiente.