Out 21

Pedro Rodrigues distinguido no Dia Nacional da Cultura de Cabo Verde

O músico e compositor cabo-verdiano residente em Angola, Pedro Rodrigues, foi distinguido, no acto da comemoração do Dia Nacional da Cultura de Cabo Verde, pelo contributo no desenvolvimento das artes do seu país, sobretudo na música.
Em declarações ao Jornal de Angola disse que se sente honrado pelo reconhecimento da Embaixada e da comunidade cabo-verdiana. Quanto à cultura cabo-verdian afirmou ser o papel mais importante da comunidade, porque é através dela que se define o povo cabo-verdiano. “Em Angola tem uma comunidade de cabo-verdianos muito grande que permitiu uma maior aproximação permanente com a nossa cultura”.

Fonte: Jornal de Angola

Out 17

Luso-angolana Nélia dos Santos vence prémio em Espanha

A fotógrafa luso-angolana Nélia dos Santos Azevedo é a vencedora do Prémio PHE Descobertas 2024 pelo seu projecto ‘Marimbar’.
Nesta obra, Nélia dos Santos tece histórias que conectam a África e a América através da diáspora africana. “A minha mãe era africana. Sou filha da descolonização. Minha pele é branca para os negros e minha cultura é negra para os brancos. Eu cresci em um mundo que não me aceitava em nenhum deles.”
Marimbar” é um projecto que surge da reflexão de um sentimento de pertença, tem como objectivo debater o trauma colonial. Nele a história pessoal do autor se entrelaça com a de tantas outras pessoas, tecendo uma narrativa dinâmica em constante (re)interpretação, criando pontes para revisitar a história, reconhecendo diferentes perspectivas e construindo outras narrativas mais conscientes e presentes.
O título do projecto refere-se à Marimba, um instrumento musical que viajou com a diáspora africana no século XV, originário de Angola. Hoje em dia, a palavra Marimbar é de uso comum em Portugal, perdendo a força da sua origem e adquirindo outro significado: subestimar a importância de uma acção específica.

Fonte: Jornal de Angola

Out 16

Peça “Onde o vento não sopra” de regresso ao palco do Memorial

A Companhia de Dança Contemporânea de Angola (CDCA) abre sexta-feira, às 19h00, no Memorial Dr. António Agostinho Neto (MAAN), em Luanda, a segunda temporada de 2024, com a reposição da peça “Onde o vento não sopra”, após uma primeira época com casas cheias e aplausos de pé.
A peça, com a duração aproximada de uma hora, volta a ser exibida no sábado e domingo, à mesma hora e local. O espectáculo aborda os terrenos da emigração, onde o aumento da pobreza, as catástrofes naturais e as guerras reais e iminentes obrigam milhares de pessoas a deslocações massivas à procura de melhores condições de vida.

Fonte: Jornal de Angola

Out 15

Festival de Cinema Pan-Africano com edição dedicada a Angola

O director do Festival de Cinema Pan-Africano de Londres, Ne Kunda Nlaba, garantiu ao Jornal de Angola, que os preparativos da segunda edição desta mostra de filmes correm muito bem, tendo avançado que vão participar representantes de 43 países, concretamente africanos, europeus e americanos.
O director avançou que o festival acontecerá de 18 a 25 deste mês, no cinema West Picturehouse, em Londres, capital da Inglaterra.
“Temos toda a logística preparada e os filmes agendados para que tudo aconteça. O festival inclui diversas actividades. Além da exibição de filmes, temos música, dança, painéis de cinema e um espaço expositivo de produtos e obras de arte. Estamos ansiosos por receber cineastas da Inglaterra mas também de vários países do mundo”
Quanto aos países africanos que estarão representados nesta edição, num total 43 filmes seleccionados, respectivamente 10 longas-metragens de ficção, 8 longas-metragens de documentários, 12 curtas-metragens de ficção, 10 curtas-metragens de documentários, dois filmes de animação e uma série de TV/Web, representando vinte e cinco países.

Fonte: Jornal de Angola

Out 14

Obra de Lino Damião patente na exposição “Sôcolos rios que vão”

Em celebração aos 500 anos do nascimento de Luís de Camões foi inaugurada na sexta-feira, em Lisboa, a exposição “Sôcolos rios que vão, Babilónia, achei”.
A obra do angolano Lino Damião está entre os onze trabalhos que ficam patentes até ao dia 29 de Outubro, na galeria do Instituto Camões, em Lisboa.
Com Lino Damião participam Amadeo Carvalho (Cabo Verde), António Faria (Portugal), Arturo Bitaung (Guiné Equatorial), António Mil Homens (Macau), Osias André (Moçambique), João Coutinho (Goa), Gabriela Carrascalão (Timor Leste), Mónica Mindelis (Brasil), Waldemar Dória (São Tomé e Príncipe) e Young Nuno (Guiné Bissau).
A exposição tem a curadoria do português, Miguel Meruje e do cabo-verdiano, Ricardo Vicente e tem como foco a comemoração dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões. A curadoria propôs os versos do poeta, que fazem referência a Babel, símbolo da diversidade de idiomas e que são usados como uma metáfora potente para a promoção do encontro e da pluralidade, num gesto emancipado de ideologias retrógradas, onde as significações se tornam mais instáveis ou suspensas.

Fonte: Jornal de Angola

Out 11

História do país retratada em painéis de Azulejos

Os diferentes momentos da História do país estão a ser retratados na ilustração decorativa em desenhos, em painéis murais de Azulejo Cerâmico, patentes na ala Norte da fachada do edifício sede do Banco Nacional de Angola (BNA), em Luanda.
Denominado “Painel de Azulejos Áureos sobre História de Angola e dos seus povos”, os murais foram produzidos para retratar trechos da história política, económica e social de Angola, desde o século XI V até ao período da Independência Nacional, no século XIX.
O projecto começou a ser executado em 2022 e concluído este ano, sob iniciativa e aprovação do Banco Nacional de Angola, em parceria com a União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP), com o suporte técnico de renomados historiadores e artistas plásticos nacionais.
O mural retrata, igualmente, um panorama sobre a recepção da primeira comitiva dos portugueses na Corte do soberano do Kongo, Nzinga a Nkuwu, as diversas comunidades que habitavam na actual República de Angola, o Carnaval da Vitória, confronto militar na resistência à ocupação dos portugueses com destaque para Njinga Mbandi, trechos da fauna, vistas das Quedas de Kalandula e uma panorâmica de campanha de luta pela Independência Nacional.

Fonte: Jornal de Angola

Out 10

Álvaro Yéca mostra “100 Expressões”

“100 Expressões” é o título da exposição individual do artista plástico Álvaro Yéca, que vai ser apresentada, hoje, a partir das 19h00, na Galeria Tamar Golan, na Ilha do Cabo, em Luanda.
O artista vai explorar as diversas formas de expressão artística, social e cultural, através de elementos do expressionismo e da arte conceitual. O objectivo foi montar uma mostra com as vivências de um artista, em plena conexão com a própria história e a contemporaneidade.
A exposição fica patente na Galeria Tamar Golan até 29 do mês em curso e vai ter um momento em que terá uma performance do bailarino Luís “O Boato”, no anfiteatro Wyza.
“Espero que o público assim que tiver contacto com os quadros possa reencontrar-se com o passado, principalmente os adultos. A ‘100 Expressões’ não é representada pelo número de obras, mas tem uma que representa várias expressões”.
Arão Álvaro Léca, de pseudónimo artístico Yéca, tem 26 anos e nasceu a 20 de Julho de 1998, na província de Cabinda. É professor e estudante de Arquitectura e Urbanismo pela Universidade Técnica de Angola (UTANGA). Versátil, tem uma poética vocacionada aos estudos independentes a nível técnico sobre retratos e paisagens. Álvaro Yéca é um artista dinâmico, que faz da arte um meio para expressar a cosmovisão sobre temas, essencialmente, ligados à terra natal, que para si é uma fonte de inspiração.

Fonte: Jornal de Angola

Out 08

Exposição de fotógrafa angolana revisita “Trauma Colonial” em Madrid

A fotógrafa documental e artista visual angolana, Nélia dos Santos, apresentou, hoje, um trabalho que pode ser visitado, até dia 21 deste mês, no Centro de Arte de Alcobendas, em Madrid, Espanha, para revisitar o “Trauma Colonial”.

Jornal de Angola

Out 03

Exposição destaca o contributo dos artistas para o alcance da Independência Nacional

O artista Mário Tendinha expõe, a partir de amanhã, na Galeria Sky Gallery, em Luanda, a mais recente exposição individual de pintura, intitulada “Memória da Memória”, que relata o contributo dos artistas, com destaque para os poetas e escritores, no alcance da Independência Nacional.
De acordo com Mário Tendinha, os poetas e escritores angolanos desempenharam um papel importante na luta pela liberdade e deixaram um manancial de escritos, poemas e textos exemplares que são, hoje, ou deveriam ser referência para as novas gerações, do ponto de vista da história, cultura e tradição.
A exposição, disse, decorre de um processo criativo em que a literatura interage com a pintura e escolheu dez textos em formato poético e seis em prosa, dos quais 15 são identificados e um anónimo.
“A mostra vai permitir aos visitantes lembrarem-se que a produção literária está a cair no esquecimento nacional e internacional. Por isso, os 16 autores por mim escolhidos são, igualmente, a representação de um universo maior, englobando todos aqueles que lutaram e lutam por um país unido, livre, sem fome e próspero”.

Fonte: Jornal de Angola

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