O camaleão (corre)dor
Tem a língua cansada
Já não caça insectos voadores
Perdeu os olhos
De tanta vaidade
Ficou velho de maldade
Agora descansa à sombra
De um imbondeiro
E já não muda de cor
Perdeu a física dos odores
Deixou de ser inteiro.
António Pompílio
Fonte: Jornal de Angola